segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vida Real - Eu Li "Sidarta" + "Demian"

Esse livro foi uma compra bem despretensiosa, trouxe pra casa porque o Alex se interessou e tava mega baratinho, mas deixei o bichinho de lado por bastante tempo até resolver lê-lo.
 Na verdade, lê-los, porque o livro faz parte da coleção "Vira-vira", da Saraiva, e traz dois clássicos do escritor Herman Hesse, um de cada lado.


O primeiro que li foi o intrigante "Demian", que é misterioso desde a sinopse:

"Em Demian, Emil Sinclair é um jovem atormentado pela falta de respostas às perguntas que faz sobre a sua existência. Dividido entre o mundo ideal e o real, ele tem que experimentar um pouco dos dois para tentar encontrar sua verdadeira personalidade. Percorrendo este caminho perigoso, ele mergulha no mundo do crime, influenciado por Max Demian, um colega de classe precoce e envolvente. Sinclair, então, se rebela contra as convenções e descobre não apenas o doce sabor da independência, mas também seu poder de praticar o bem ou o mal."

Essa história é simplesmente genial! Um texto que te prende, te atormenta, te faz questionar e amadurecer junto com o personagem principal, vivenciando todas as alegrias e agruras do auto-conhecimento. Certamente é uma experiência que eu recomendo a todos que têm coração e mente abertos para novas descobertas.


Depois de dar um tempinho para digerir a intensa história de "Demian", me aventurei a redescobrir "Sidarta". Redescobrir porque já li muito sobre a história dele, mas quis muito saber qual seria a maneira do Hesse contar essa história. A sinopse é essa:

"Uma reflexão sobre a busca da sabedoria, é um romance lírico, baseado na juventude de Buda. Assim como outras criações de Hermann Hesse, esta obra foi fruto de uma viagem à Índia em 1911 e publicada onze anos depois, em 1922. Sidarta é um espírito rebelde que seguiu os ensinamentos de Buda, mantendo-se assim fiel à sua própria alma."

Por incrível que pareça, consegui me surpreender com esse romance, contado de uma maneira tão sutil e poética que nos envolve por completo. Alguns detalhes são bem diferentes da história que eu já conhecia, mas nesse caso o que importa não é a fidelidade à história real, e sim o que podemos aprender com a experiência do jovem e sábio Sidarta, personagem tão bem escrito por Herman Hesse.


Indico fortemente os dois romances, mas já aviso que eles vão te fazer refletir sobre a vida durante um bom tempo. São livros para ler devagar, sem pressa, deliciando-se com cada parágrafo, então, nada de querer terminar logo, hein? rs

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